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24 de Abril de 2024

Governo aumenta impostos sobre a folha de pagamentos

Publicado por Eduardo Araujo
há 9 anos

Após determinar limites de gastos para cada ministério com custeio e investimento até abril, o governo Dilma Rousseff publicou nesta sextafeira (27) medida provisória reduzindo o benefício fiscal da desoneração da folha de pagamento, conforme antecipou a Folha. Com a medida provisória desta sexta, os setores que pagavam 2% passarão a pagar 4,5% sobre o faturamento. Os que pagavam 1%, passarão a pagar 2,5%. A mudança vem mesmo com o aumento da taxa de desemprego de 4,8% para 5,3% em janeiro de 2015 comparado com o de 2014.

A redução do benefício, que custou aos cofres públicos R$ 21,6 bilhões no ano passado, é parte da política da atual equipe econômica de apertar ainda mais o controle de gastos neste ano difícil para a economia.

Dados divulgados nesta quarta (25) mostram que, prejudicada pela queda do movimento na indústria e no comércio, a arrecadação de tributos federais caiu pelo quarto mês consecutivo, o que ameaça as metas para a recuperação das contas públicas neste ano.

Eles apontam que a receita com impostos, taxas e contribuições atingiu R$ 125,3 bilhões em janeiro, numa queda de 5,4% em relação ao período correspondente de 2014, descontada a inflação.

A política de desoneração da folha de pagamentos foi iniciada em 2011 e ampliada para 56 setores em 2014 de forma definitiva, com o intuito de ajudar o fluxo de caixa das empresas e tentar manter postos de trabalho.

Os setores atendidos pela desoneração deixaram de pagar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários e passaram a arcar com uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto anual, descontada a receita de exportação.

O aumento do imposto passa a valer a partir de 1º de junho.


Fonte: Folha de São Paulo

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5 Comentários

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Depois de cassar direitos do trabalhador, o PT agora deu um grande passo para o... desemprego.

A coisa tá massa!!! continuar lendo

O desemprego era inevitável. O que o PT fez até hoje foi injetar dinheiro na esfera privada para tapear e procrastinar a crise, mas uma hora a fonte seca... secou. continuar lendo

Talvez seja essa a forma estudada pelos experts para botar o país de volta aos trilhos e aumentar a produção. Quinze anos atrás, minha sogra quase infartou quando ouviu no Jornal Nacional a notícia de que a pensão que ela recebia iria ser reduzida. Duas ou três semanas atrás minha esposa brigou comigo pois não posso morrer antes dela, já que ela pode perder metade de meu salário. Como podem MP e decretos e leis retroagirem para prejudicar "direitos estabelecidos e consagrados em leis anteriores? Os especialistas poderão responder isso. Será que a OAB se pronunciou à respeito do que ocorreu no apagar das luzes de 2014? Outros órgãos jurídicos governamentais se pronunciaram a respeito? Nos políticos eleitos trataram deste tema ou preferiram aqueles que dão ibope, como os relativos a auxílio desemprego? O que vale mais à pena: jogar para a platéia dos sindicatos dos trabalhadores ou defender os direitos das viúvas e ou pensionistas? continuar lendo

O mais engraçado dessa história é que não se vê medidas para redução de gastos supérfluos, do tipo: Reduzir nº de ministérios em 50%; Reduzir repasses ao Congresso (Senado e Câmara); Reduzir o nº de cargos e salários dos comissionados (chamado 2º escalão ou o maior balcão de negociatas politicas) ; Reduzir os gastos dos cartões corporativos; Reduzir o repasse dos Fundos partidários (32 partidos, a maioria de araque, como se diz); enfim essas áreas ficam intocáveis.
Agora o máximo que fazem é corte no orçamento na saúde, educação, transportes, infraestrutura etc...etc.
E assim nos (Empresários e/ou trabalhadores) vamos continuar pagando o pato, o mico, o lula, ou seja o bicho que for!
VAMOS ACORDAR BRASIL, DIA 15. continuar lendo